segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Da boca o universo
corpo de luz
de sombras estelares
dissovlvida em vidas passadas
dores que dilaceram
existência eterna de amores 
não viva
Pela noite dos tempos ela passou
na escura noite do fim estará
sozinha, entre todos
Estrelas, planetas que nascem de sua voz
Tempestades criadas com suas lágrimas
distribuindo amor
Goles de agonia envolvidos em suas mãos interplanetárias
Meteoros de palavras
Olhos que petrificam
que matam
dão vida
Tendo o tempo infinito em sua língua
Língua que deseja
luz dos olhos dele
se volta no éter
derruba lágrimas que criam planetas
De suas bocas unidas surgiram galáxias
A distância criou o inferno
Ela espera a cada dia se tornar poeira
A Mãe do astral
A escuridão da alma
Ele a luz dos sentidos
Ela espera
A eternidade os unirá em todas as vidas

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