sábado, 24 de setembro de 2016

Ela queria sexo casual..queria encontrar uma presa ....rodou pela cidade...um cigarro atrás do outro....num bar pediu um trago... "Uma coisa forte meu camarada!"
Olhava os rostos, perdida entre os olhares de cobiça dos caras..alguns se aproximavam...outros enviavam sinais de desejo.
Ela estava nauseada..queria um rosto sem nome..porém, todos eram invisíveis...ela procurava...procurava....nenhum deles ia satisfazer a loucura que existia no seu corpo...desejo de força e submissão...queria, mas não deixaria qualquer um.....queria qualquer um...odiava todos...idiotas todos eles...incapazes de entender.
Ela queria um toque de paz e desejo...sabia que não ia encontrar...seu corpo pedia..ela não tinha ânimo pra conversas ridículas de conquista.
Queria ele...ele não existia mais, queria desaparecer, ser engolida pela terra.
Voltaria para casa sozinha, odiando cada segundo.
Deitaria no escuro e choraria, seu amor estava disponível apenas para aquele que havia partido.
Ninguém a tocaria, queimaria em silêncio.

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Maligna, suja, era assim que ela se sentia por desejar.

Sim, era uma puta...dona do seu corpo, e desejava. Desejava vários homens, vários não, alguns, três ou quatro que se destacavam da manada masculina toda igual.

Ela queria estar com eles, sim sentir-lhes o sabor, afinal uma convera tão agradável deve pertencer a um corpo saboroso.

Queria conhecer sim, apenas isso, talvez, não romances e clichês, queria palavras e sabores, entre fumaça que fazia sonhar.