sábado, 1 de julho de 2017

O fetiche era mãos.
Língua.
Fetiche era segredo.
Era nuvem entorpecida,
Delícias.
Fetiche era querer,
era ficar de joelhos.
Saliva.
Segredos ditos ao pé da orelha,
Silêncio.
Fetiche era olhar nos olhos,
sentir o gosto e querer todos os dias.
É fetiche por  inteiro.
Sombras de agitação elétrica.
Fetiche sorrateiro.
Escraviza a vontade,
deseja  submissão.
Fetiche são as mãos, que deslizam.
Fetiche é noite quieta, que sobe escadas,
finge que não liga.
Não esquece.
Sorri e continua,
fetiche pela ilusão.
Por olhos, boca,
fetiche por sussurros roucos.
Fumaça que dispersa, que seduz.

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